Como resultado da reunião, foi decidido expandir o perímetro de interdição e a sinalização por tempo indeterminado até a descontaminação do local. Paralelamente, as aves sobreviventes permanecem em quarentena para tratamento e está sendo providenciada a compra de aeradores para aumentar a movimentação, renovação e oxigenação da água nos dois lagos.
Desde o fechamento no dia 11 de maio, o lago segue sendo monitorado e ações para conter a proliferação da bactéria são planejadas para minimizar os riscos de contaminação. O grupo aguarda, ainda, o resultado de laudos que indicam o nível de oxigênio da água e a presença, ou não, de coliformes fecais.
As autoridades alertam para que a população respeite a sinalização e não entre em contato com a água do lago, com o gramado, com os animais e principalmente com as fezes das aves, sob risco de contrair botulismo.
Doença de natureza tóxica, decorrente da ingestão de toxina botulínica, que em humanos causa envenenamento grave e até a morte. Os sintomas incluem, principalmente, paralisia das pernas, pálpebras, pescoço e musculatura respiratória.
A bactéria que causa a doença pode ser encontrada no solo, na água não tratada ou em alimentos em conserva ou enlatados. Quem sentir algum dos sintomas deve procurar ajuda médica imediatamente.