Nova sede da DEIC é inaugurada com a presença do governador em São José

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) já trabalha em nova sede. Foi inaugurado na manhã desta quarta-feira, 18, o novo prédio do órgão, localizado no bairro Areias, em São José. A solenidade contou com a presença do governador Carlos Moisés, do presidente do Colegiado Superior da Segurança Pública, coronel Araújo Gomes, e do delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich.

O prédio fica em terreno próprio do Estado junto ao complexo administrativo da Secretaria de Segurança Pública, no bairro Areias (Rua Henrique Alvim Correa, A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) já trabalha em nova sede. em São José. A obra começou a ser construída em 2014. O investimento total com recursos do Programa Pacto por SC foi de R$ 5.878.787,82.

A DEIC funcionava em um prédio locado no bairro Estreito, em Florianópolis, local em que está agora o Complexo do Continente. Segundo o diretor da DEIC, delegado Luis Felipe Fuentes, estão inseridas na DEIC 12 delegacias – o trabalho consiste em realizar investigações complexas e de nível estadual. O espaço construído tem auditório, salas de reuniões, local para treinamento físico, almoxarifado e carceragem. Ao total, a dimensão é de 4.607,810 m².

 

A DEIC leva o nome de Renato José Hendges, uma homenagem ao delegado falecido em 2014. Renatão, como era conhecido, nasceu em Palmeira das Missões, (RS) e entrou para a Polícia Civil de SC em 1974 como comissário de polícia. Em 1983, pela primeira vez, ocupou o cargo de delegado de polícia, atuando inicialmente na comarca de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí.

“Além de possuir uma estrutura de trabalho mais adequada para os policiais, a DEIC vir para cá é também um ato de economia. Deixamos de pagar aluguel e damos destino para um terreno que era do Estado. Assim como esse, estamos fazendo um levantamento de todos os imóveis pertencentes ao Governo para proporcionar um uso adequado”, falou o governador em seu discurso na inauguração.

A DEIC leva o nome de Renato José Hendges, uma homenagem ao delegado falecido em 2014. Renatão, como era conhecido, nasceu em Palmeira das Missões, (RS) e entrou para a Divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), onde atuou até 2014, ano em que se aposentou e faleceu, somando 48 anos de serviço prestado, sendo 42 anos na Polícia Civil catarinense. Ficou conhecido nacionalmente por conquistar 100% de resolução em casos de extorsão mediante sequestro investigados por ele e sua equipe, índice ainda mantido pela Polícia Civil de SC. Renato Hendges também foi presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol).

Histórico e estrutura

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) é um órgão de execução da Polícia Civil de SC, tendo sido criada pelo Decreto nº 4.141, de 23 de dezembro de 1977, que aprovou o regimento da Secretaria de Segurança e Informações fixando à época a competência da então Diretoria de Investigações. Tem por finalidade: planejar, coordenar e executar as atividades de polícia judiciária nas investigações policiais de maior complexidade, lesividade e especialidade em âmbito estadual ou com desdobramento e repercussão interestadual.

Atualmente a DEIC conta com 12 Delegacias de Polícia Especializadas, 01 Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, 01 Núcleo de Inteligência, 01 Núcleo de Suporte à Investigação, Serviço de Plantão e Serviço de Secretaria e Logística.

As funções da DEIC:

I – Reprimir as atividades das organizações criminosas;

II – Desenvolver ações de gestão de conhecimento criminal altamente especializado;

III – Centralizar, coordenar e difundir os meios técnicos para a solução de interceptação das comunicações telefônicas e das variadas possibilidades de comunicação pessoal;

IV – Difundir o serviço técnico proporcionado pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro;

V – Avaliar e sugerir ações de prevenção e controle à criminalidade específica.

As Delegacias Especializadas se destinam a investigar e reprimir, respectivamente, os crimes mais complexos e graves de:

Tráfico de Drogas, Crime Organizado, Furto e Roubo de Veículos; Furto e Roubo de Cargas; Roubo e Extorsão mediante Sequestro; Crimes Fazendários; Crimes Ambientais; Crimes Específicos de Internet; Defraudações; Corrupção e Crimes contra o Patrimônio Público; Lavagem de Dinheiro; Além da Delegacia de Pessoas Desaparecidas.

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