Nesta semana, a cidade mais populosa de Santa Catarina é destino dos amantes da dança de todo o país e do exterior. O município é palco, desde a noite desta terça-feira, 16, do 37º Festival de Dança de Joinville, considerado o maior do mundo desde 2005. O governador Carlos Moisés fez parte da plateia que, encantada, assistiu ao espetáculo de abertura Musical dos Musicais, dirigido por Fernanda Chamma.
“Tenho a convicção de que o Governo, mesmo precisando apertar o cinto, não pode esquecer da arte, da cultura. É para isso que estamos trabalhando e organizando o Estado”, discursou o governador, na Noite de Abertura, nesta quarta, 17. “Este palco não é para mim, é para os artistas, para todos que fazem do Festival de Dança de Joinville o maior do mundo”, acrescentou.
Bailarina Ana Botafogo, presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz, e o governador Moisés
O espetáculo de abertura desta edição, com 28 bailarinos, é uma releitura moderna de trechos de famosos espetáculos da Broadway e West End. A diretora Fernanda homenageou o teatro musical tendo como referências os musicais Fosse, Fantasma da Ópera, Annie, Wicked, Alô Dolly, Fame, Dancin, Hairspray, Sister Act, Jaime e Donna Summer.
A programação do Festival prevê ainda uma série de eventos competitivos e apresentações pagas e gratuitas até o dia 27 de julho. Além da Noite de Abertura, há a Mostra Competitiva, Rua da Dança, Noite dos Campeões, Feira da Sapatilha, Meia Ponta, Visitando os Bastidores e Palcos Abertos, além de oficinas, workshops, palestras, debates e inúmeras ações voltadas a bailarinos e coreógrafos.
Conforme a organização, o evento vai reunir aproximadamente nove mil participantes diretos e atrair público superior a 230 mil pessoas durante os 12 dias de Festival. De acordo com o presidente do Instituto Festival de Dança, Ely Diniz, o sucesso se deve à preocupação de trazer a Joinville o que há de melhor nos palcos pelo mundo.
“Neste ano, faremos jus mais uma vez ao título de maior festival de dança do mundo. Para estar em Joinville, os bailarinos fazem o possível e o impossível”, afirmou Diniz, citando esforços como os de visitantes do Norte do Brasil, que percorrem parte do trajeto de barco, bailarinas que vendem rifas para arcar com os custos de viagem e superam obstáculos de diversas outras formas.
O Governo do Estado de Santa Catarina e a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) são patrocinadores do Festival.