Um primeiro passo que pode fazer a diferença para o futuro da despoluição da da nossa encosta, a esperança que esta atitude possa ser ampliada e incentivar outros municípios a adotarem medida semelhante, pode vir a ser a solução definitiva para a melhoria da qualidade de vida da população e da fauna marinha que vem sofrendo com a constante poluição das nossas praias e do nosso mar.
Promessa Feita
Cumprindo promessa feita em outubro de 2017 quando houve o lançamento do projeto, e ratificada no ato da Ordem de Serviço, o Governo do Estado e a CASAN colocaram em pré-operação na manhã desta quinta-feira, dia 27, a Unidade de Recuperação Ambiental (URA) da Beira-Mar Norte, em Florianópolis.
Considerada peça-chave no Projeto de Balneabilidade, a URA receberá a água poluída que chega à praia pelos canais de drenagem. A unidade vai tratar (com produtos químicos e raios UV) esse líquido que mistura esgoto irregular à água das chuvas para despejá-lo limpo e clarificado na Baía Norte.
O acionamento da URA é parte importante e histórica do projeto, mas não significa que a obra esteja acabada. Durante todo o mês de janeiro, o sistema receberá ajustes, complementos (instalação de todas as 16 válvulas bico-de-pato ao longo da orla) e será constantemente monitorado para avaliar se está operando com a capacidade e a eficiência projetada.
Projeto Inédito
A URA foi acionada pelo prefeito da cidade, Gean Loureiro, que cumprimentou os técnicos da Companhia “pela capacidade de projetar uma solução benéfica para a população”, elogiou o respeito ao cronograma da obra e observou que esta experiência, inédita no País, poderá ser levada para outras regiões da cidade depois de avaliados seus efeitos na Beira-Mar.
Antes de Gean, o presidente da CASAN, Adriano Zanotto, lembrou que a colocação do Projeto de Balneabilidade em pré-operação cumpre um compromisso da empresa de acionar a engrenagem de despoluição ainda em 2018. “Esse não é um ato festivo de inauguração, mas uma ação técnica que reafirma nosso compromisso de cumprir os prazos deste Projeto”, disse. “A partir de agora serão feitos os complementos necessários para a partir de fevereiro e março observarmos os primeiros resultados positivos de avaliação da água”.
Fonte Casam-Edição Folha de Santa Catarina