Para um estado que tem um grande fluxo de turistas e precisa cuidar do meio ambiente, a ideia é muito boa.
A Noruega tem o que especialistas consideram o melhor sistema de reciclagem de garrafas plásticas do mundo. Ali, quase 600 milhões de garrafas foram recicladas em 2016 – uma taxa de reciclagem de 97%.
No Brasil, para efeitos de comparação, a proporção é de 50%. No país europeu, funciona assim: lojas instalam máquinas que recompensam clientes que devolvem garrafas plásticas.
“Quando você compra uma garrafa de refrigerante… você paga uma coroa norueguesa a mais e, quando a colocamos na máquina, recuperamos o dinheiro”, diz uma cliente.
O esquema reduz a necessidade de se produzir mais plástico.
“Uma garrafa pode ser reciclada mais de uma vez. Na verdade, 12 vezes. Separamos as transparentes das coloridas. As transparentes são usadas para criar novas garrafas”, diz Kjell Clav Maldum, diretor da Infinitum, de reciclagem de embalagens plásticas.
“As coloridas são usadas para produzir outros materiais plásticos”, completa ele.
Mas quem paga por isso?
As fabricantes de bebidas. É voluntário, mas quem adere ao sistema paga menos imposto.