O mês de outubro tem duas datas que na educação são muito valorizadas: o dia das crianças e o dia dos professores. Vamos então conhecer um pouco sobre os diferentes perfis desses profissionais que educam o Brasil?
Conhecendo a educação básica que nos traz a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), nos deparamos com diferentes profissionais da educação.
Temos na parte da creche, cuidando e educando de forma indissociável, professores que muitas vezes exercem papel comparado ao de um pai ou uma mãe, auxiliando nos primeiros passos, nas primeiras palavras e na exploração do mundo.
Já na educação infantil que vai dos três aos cinco anos, encontramos os professores com a tarefa de dar “início” à formação de cidadãos críticos e participativos, a partir do conviver, do brincar, do participar, do explorar, do expressar e de conhecer-se, para formar suas opiniões e preferências, buscando respostas para suas dúvidas (por que o céu é azul ou o por que que o gato mia e o cachorro late).
Ainda crianças, mas já inseridos no mundo da alfabetização, temos os anos iniciais do ensino fundamental, em que o professor precisa trilhar os caminhos da apropriação dos conhecimentos científicos, onde os componentes curriculares da linguagem, da matemática, das ciências da natureza e ciências humanas, precisam caminhar junto com a ética, a moral, e os desafios da inteligência emocional.
Pouco tempo depois, essa criança já consegue olhar nos olhos do professor, sem ele precisar se abaixar, nos deparamos com pré-adolescentes dos anos finais do ensino fundamental, período em que a descoberta do si e do outro se faz muito forte.
Aí vem o ensino médio, hora do professor mostrar as possibilidades que o mundo nos oferece, quem eu me tornei como pessoa, qual a profissão quero ter e onde quero viver.
Se compararmos uma escola a um tabuleiro de xadrez, qual peça seria o professor?
Pois bem, anos frequentando e trabalhando com educação me deram a oportunidade de vivenciar experiências únicas, de conhecer o poder íntegro das pessoas, de aprender o que devo ou não devo ser ou fazer. Como em um jogo de xadrez, a educação tem momentos de planejamento, de recuar, de avançar, de atacar, de esperar e de tentar novamente.
E quando penso na “peça” professor, vejo que, algumas vezes, ele é o peão, buscando mover-se na vertical do aprendizado, limitando-se apenas a uma casa por movimento, para que nenhum aluno fique para trás. Neste momento ele não tem opção de desistir, pois precisa motivar todos, mesmo sendo a peça com menor valor.
Os bispos podem andar mais livremente, mas sempre buscando casas com sua mesma cor, vejo nele o planejamento do professor, pois este precisa estar sempre alinhado com a realidade da sua turma, precisando ser muitas vezes ser replanejado e ajustado para contemplar a aprendizagem de todos.
O cavalo faz movimentos em formato de “L”, podendo pular casas, essa peça nos lembra os momentos em que o professor troca a disposição das mesas, monta grupos, trios, duplas ou coloca alguém mais para frente ou para traz na sala, em busca de melhor disposição para a aprendizagem.
A torre nos remete ao professor que já conseguiu organizar sua turma, objetivando acima de tudo o desenvolvimento de competências e habilidades.
A dama ou rainha nos traz o poder do professor em trabalhar as áreas do conhecimento de forma interdisciplinar, proporcionando a equidade entre os alunos.
E por último o rei, sendo considerado a principal peça do jogo, essa analogia nos mostra o poder que tem a fala de um professor, o seu exemplo e a sua conduta.
Parabéns a você que é professor!!!
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